segunda-feira, 1 de agosto de 2005

transcrições


Não me empurrem: já sei que se opta sempre, eu sei que o possível é tão improvável...

As nuvens de setas que passaram sobre as nossas cabeças, cairam à nossa frente e que ficaram para trás... (esta linha vai de nós ao horizonte que sempre, sempre se afasta dos nossos pés...)

Ah!... Fundar qualquer coisa!... («o que fica, são os poetas que o fundam...)

Quero crer que escolho tudo quanto me acontece.

A poesia antes de ser escrita soa (e ecoa) no espírito.

Está na cara das pessoas tudo quanto tenhamos capacidade de ler.

Os outros são só metade da história.

Uma língua é um passaporte.

Todos os dias tenho novos limites.

Escrever no escuro é mais rigoroso do que escrever na água e mais seguro que escrever na areia.

Somos a ponte que nos estendemos sobre o abismo: tropeçamos nas coisas da vida e lançamo-nos para as estrelas...

Temos que estar à altura do que desejamos. E antes da linguagem, eram as visões...
A embriaguês não expulsa de nós próprios uma parte de nós?

Eu vejo a morte vir ao meu encontro: Ah!... Mas começa a conquista do mundo por ti!
Ontem, fui imortal!

O conhecimento que tens do mundo é o veículo em que o percorres...

O meu Pai: o seu olhar, aquela única vista presente, é o reflexo de todo o mundo (como eu o verei desde sempre).

(...) eu nunca me enganei: o engano é a descrença no que pensamos.

(...) o limite é uma porta.

A verdade é sempre uma bissectriz.
(Mk, 1 Ago a 8 Abr/05)

1 comentário:

joana lee disse...

(...) eu nunca me enganei: o engano é a descrença no que pensamos.

Ha verdades das quais temos um especial carinho.

Bjs Ricardo.