O mundo está cheio de sinais
(o Assombro no existir, o Extraordinário no devir)
Quem verdadeiramente nos inflinge o mal que sofremos somos nós proprios; por isso o bem (se fosse a mera ausência do mal...) estaria, naturalmente, ao nosso alcance.
Se fosse... mas não é! Assim como o mal é uma destruição, o bem é uma construção (o que não quer dizer que destruir seja um mal e construir um bem). É preciso decifrar os sinais, mudar o mundo: e o que muda o mundo é o olhar!
sábado, 30 de julho de 2005
quinta-feira, 28 de julho de 2005
no caderno
(na caverna, com os cumprimentos a Platão)
Da solidão estou bem informado: é bem característico das trevas que envolvem as situações de estar só e de estar sòzinho que ambas, sendo tão diferentes e até por vezes opostas, constituam a mesma entidade, precisamente a solidão.
A perfeição (o que penso ser a arete dos gregos que sem dúvida é algo mais, mais perto da plenitude) é a nossa terceira pessoa: algo que pode ser o resultado do diálogo connosco próprios.
Catão, citado por Hanna Arendt: «Nunca ele está mais activo do que quando nada faz, nunca está menos só que quando a sós consigo mesmo»
A propósito, o travo da liberdade nunca nos aflora mais os lábios do que quando nos sentimos realmente sós (e, porque não? nós!)
Da solidão estou bem informado: é bem característico das trevas que envolvem as situações de estar só e de estar sòzinho que ambas, sendo tão diferentes e até por vezes opostas, constituam a mesma entidade, precisamente a solidão.
A perfeição (o que penso ser a arete dos gregos que sem dúvida é algo mais, mais perto da plenitude) é a nossa terceira pessoa: algo que pode ser o resultado do diálogo connosco próprios.
Catão, citado por Hanna Arendt: «Nunca ele está mais activo do que quando nada faz, nunca está menos só que quando a sós consigo mesmo»
A propósito, o travo da liberdade nunca nos aflora mais os lábios do que quando nos sentimos realmente sós (e, porque não? nós!)
terça-feira, 19 de julho de 2005
para o caderno
...dizer é escrever na mente
já devo ter dito isto muitas e muitas vezes, a palavra perfeita para desenho é desígnio
já devo ter dito isto muitas e muitas vezes, a palavra perfeita para desenho é desígnio
do caderno
Quando a voz irrompe do silêncio que nos dilata produz a irresdescência de um relâmpago.
Porquê o abandono de si mesmos que certas caras patenteiam?
A filosofia da gorgeta: sempre considerei que quem concede mantem a prorrogativa de retirar a concessão feita: o melindre que constitui um contrato não partilhado, a não assumpção do que é uma concessão.
E sempre, sempre,a mesma sensação: o paraíso é tão fácil, está aí mesmo ao pé da mão, basta querer em conjunto e ter um desígnio em movimento.
Porquê o abandono de si mesmos que certas caras patenteiam?
A filosofia da gorgeta: sempre considerei que quem concede mantem a prorrogativa de retirar a concessão feita: o melindre que constitui um contrato não partilhado, a não assumpção do que é uma concessão.
E sempre, sempre,a mesma sensação: o paraíso é tão fácil, está aí mesmo ao pé da mão, basta querer em conjunto e ter um desígnio em movimento.
sexta-feira, 8 de julho de 2005
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