terça-feira, 24 de julho de 2007

Ao AR

Habituei-me a esperar, com o A, pela chegada do reino dos céus.
Era só mais uns passos, e ele aí estaria. Mas, aos nossos passos, recuava o horizonte outros tantos: Incansável, o A... e o seu horizonte!
Não sei, mas a praceta nunca mais será a mesma... e ainda hoje, quando a cruzo e levanto os olhos para a varanda do terceiro, espero – e juro que vejo!— o seu aceno fraterno.
Quanto ao resto, não o vale a pena referir: por mais que dissesse, de pensamentos e recordações, seria sempre curto.
O mundo não é mais o mesmo, e infelizmente é cada vez mais diferente do mundo do A : no entanto, o mundo só é mundo porque existiram homens como o A Reis.