quinta-feira, 25 de agosto de 2005

novas (muito antigas)

É preciso ser preciso na mensagem que se leva aos outros. Uma coisa de cada vez; a coisa e o seu contrário -- como tanto gosto de transmitir -- confundem e despertam a ansiedade e a insegurança. É nesta assumpção de dar a conhecer o nosso querer, sem domínio ou agressividade, que está a chave da comunicação, tarefa tão difícil que por vezes nos parece impossível.

Aprendi a pôr na linha da frente dos pensamentos o viver com e pelo belo. Toda a volúpia comporta um certo excesso de riqueza; formas de riqueza, que também subjacem em todas as formas de diversidade. (É tão espantosa a relação, de antinomia?, de diversidade com adversidade! Tão estranha e prenhe de sentidos!)

As pessoas nunca nos perdoarão o não nos interessarmo-nos por elas.

Fazer-se de morto é um dos primeiros exercícios de sobrevivência; é preciso ter cuidado para que não se transforme num hábito.

2 comentários:

joana lee disse...

As pessoas nunca nos perdoarão o não nos interessar-mo-nos por elas.

Gosto muito de testemunhos como este - honestos.

Jorge Lima Alves disse...

Já viste que a Joana te cita no blog dela? Abraço!