sexta-feira, 5 de agosto de 2005

D' outros cadernos

Viver é imaginar o que acontece

(...)uma pureza metálica onde o mastro altíssimo recompõe sem cessar o desenho das nuvens, ...um autêntico barco de piratas: targa branca da proa, com o seu bico de espadarte, até a popa onde, projectada, dança a bandeira escura (...)
Vulcão di fogo: para um momento de ebulição dez mil anos de silêncio
(Ao meu cão)
Acompanhei-o até à entrada do corredor
Fiquei a vê-lo enquanto o percorria
Ao fundo, à esquina, voltou-se
Disse-me adeus com um olhar
E desapareceu
Era o Corredor da Morte:
Saiu para a planície das caçadas eternas...
(Não há liberdade sem violência)
(nem amor sem escândalo, com uma vénia a Natália Correia))
Nunca percebi se o «Não invoques o nome de Deus em vão» se referia ao homem ou ao Deus
Sem vontade de estilo
«Só os peixes mortos são levados na corrente»
(escrito numa parede)
As ondas com a cabeleira de espuma ao Sol!
Não te espantes. o troar do galope que ouves é o bater do teu coração!
Adeus terra firme!
O Ordenamento enguliu o Urbanismo sem o assimilar; hoje o Ambiente repete o salto com o Ordenamento: amanhã voltaremos ao princípio!
Obstinação: os heréticos são os que empurram o mundo...
Vale mais um princípio que mil formas
A luz confunde-se com a verdade.
Todavia a verdadeira luz é inconfundível.
A melhor forma de esquecer é lembrar
Como não ser fiel aos animais?:
A seu modo são a liberdade viva
«Não há bom vento para quem não tem porto»
Séneca

Sem comentários: