quarta-feira, 23 de abril de 2008

alienações

como dizia alguém: o museu, que era uma instituição, transformou-se numa mentalidade. O que é interessante contrapor à instantaneidade, ao virtual e à reprodutibilidade: de facto, concluir-se-ia só haver passado e futuro!....

confundir a memória com a história...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

+

Qualquer pausa abre uma pauta
Nova

Será sempre cedo ou tarde?
(Enquanto houver tempo?)

Haver uma estação comum no percurso dos mundos
quando tocados pela graça de serem paralelos...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

absurdo

A pedra foi lançada tão tangencialmente que a mão conduziu o pensamento. Os círculos concêntricos reduziram-se a um único, e este a um ponto: o lago nem estremeceu e, como os arcos de uma ponte, alcançou a outra margem.

Lá no alto, uma águia e um abutre vogavam em espiral, ascendente a primeira, descendente o segundo.

Ter sentido -- esse desejo antigo!--, eis o que exalava a terra por todos os poros.
Como se a chave da leitura do mundo fosse a beleza…

quinta-feira, 10 de abril de 2008

a ofensiva continua (e contínua)

«A avaliação transcende a gestão
(...) reiterar a mensagem.. (...) a de que se abre à avaliação toda uma gama de objectivos possível, que não se circunscrevem, de modo nenhum, ao âmbito da gestão. (...) Conceber a avaliação como simples instrumento de gestão significa negligenciar todas as potenciais funções (...) A prossecução enérgica de acções de avaliação ..(...) Em 1790, o recém-eleito Mayor de Dublin colocava a questão nestes termos:
«A condição sob a qual deus concedeu a liberdade ao Homem é a vigilância eterna...»
(...) gostaria de acrescentar (...) que a avaliação é um auxiliar valioso, não apenas para o gestor eficiente, mas potencialmente também para o cidadão vigilante e respectivo(as) representantes eleitos(as) que, esperamos, sejam igualmente vigilantes



Haverá ainda pachorra para os gurus da gestão e os seus métodos políticos?
Por mais profissões de fé democrática que façam, e politicamente correctas que sejam as suas expressões onde não faltam sequer os (as), a desconfiança face a tanto vigilante nasce da memória dos tempos de má memória em que a vigilância sufocava.
Não é apenas indignação, é também saturação da ofensa à inteligência!
O fim também é uma mudança, é mesmo a mudança mais radical!