quarta-feira, 17 de agosto de 2005

Tenta a poesia; se calhar, não tens outro remédio... ela está por toda a parte!...

A idade respeitável:
Tudo o que se faça... já não altera nada!... (Que melodramático!...)
Tlim, tlim... está na hora de tomar decisões: Nada de paleativos, por favor!
(A alma pode bem com o golpe!... e já agora, com o galope...)
As horas voam...
Os dias fogem...
Os anos (que terrível...)
Confundem-se
As marcas do caminho incêndeiam-se como fósforos...
Os clarões do fogo-de artifício passam a palavra
Uns após outros
Na Noite,
A Memória escreve (para não se perder):
Não quer ser espoliada:
Dos fins de tarde...
Nem de tudo quanto possa vir a recordar!

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