segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
dos limites da justiça...
contado por Simone Weil, a partir de Tucídides
(...) Os Atenienses, em guerra contra Esparta, queriam forçar os habitantes da pequena ilha de Melos, aliada de Esparta desde a mais recuada antiguidade e que atá aí permanecera neutra, a juntarem-se-lhes. Perante o ultimato ateniense, em vão invocaram os Mélios a justiça, em vão imploraram misericórdia pela antiguidade da sua cidade. Como não quiseram ceder, os Atenienses arrasaram a cidade, deram morte a todos os homens, venderam como escravos todas as mulheres e crianças.
As linhas que aqui se citam são postas por Tucídides na boca desses Atenienses. Começam por dizer que não irão tentar provar a justiça do seu ultimato.
«Tratemos antes do que é possível... Sabei-lo tal como nós; da forma como o espírito humano é constituído, o que é justo é sujeito a exame unicamente quando há necessidade igual de parte a parte. Mas, se há um forte e um fraco, o que é possível é imposto pelo primeiro e aceite pelo segundo»
Os Mélios afirmaram que, em caso de batalha, teriam os deuses a seu lado, em virtude da justiça da sua causa. Os Atenienses responderam que não viam motivo algum para o supor.
«Temos relativamente aos deuses a crença e relativamente aos homens a certeza de que, por uma necessidade da natureza, cada um domina, sempre, por toda a parte onde tem esse poder. Nós não estabelecemos essa lei, não fomos nós os primeiros a aplicá-la; encontrámo-la estabelecida, conservamo-la como lei que deve durar para sempre; e por isso a aplicamos. Sabemos bem que vós também, como todos os outros, uma vez chegados ao mesmo grau de poderio, agiríes da mesma forma». (...)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Adiar certas coisas é apenas vê-las com calma.
Há em certas caras uma promessa que não se desenvolveu...
Ah, se a perfeição não tivesse que ser completa para ser perfeita!
Só somos um quando somos deuses ou animais, e quando... nem tempo temos para falar connosco.
Nós e a nossa memória: como pode ser doce recordar a intensidade de certos momentos passados... felicidade que, sem consciência de si, pode vir reflorescer aqui e agora.
Há em certas caras uma promessa que não se desenvolveu...
Ah, se a perfeição não tivesse que ser completa para ser perfeita!
Só somos um quando somos deuses ou animais, e quando... nem tempo temos para falar connosco.
Nós e a nossa memória: como pode ser doce recordar a intensidade de certos momentos passados... felicidade que, sem consciência de si, pode vir reflorescer aqui e agora.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
pura realidade?
Como é que é, Jorge? Histórias da vida real?
«Até ficas a ver!» dizia o empregado do café, enquanto servia, a um cego, um copo de vinho.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Não é a Justiça (se é que ela existe) que é cega , as leis é que são cegas e, já agora, surdas e mudas... e não, não contribuem para a nossa felicidade!... Como alguém dizia, as verdadeiras leis são as não escritas...
(O que não deixa de ser um paradoxo para quem como eu acredita que só é eterno o que está fixado, o que é mágico como, não tenho dúvidas, é a escrita.)
Mas, ainda relativamente às leis que até um cego vê, estarão seguramente gravadas, mas num material mais indelével, mais perene que o lápis e o papel...
Obcónico! Que palavra tão bonita! ...e tão cómica!
(O que não deixa de ser um paradoxo para quem como eu acredita que só é eterno o que está fixado, o que é mágico como, não tenho dúvidas, é a escrita.)
Mas, ainda relativamente às leis que até um cego vê, estarão seguramente gravadas, mas num material mais indelével, mais perene que o lápis e o papel...
Obcónico! Que palavra tão bonita! ...e tão cómica!
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)