sexta-feira, 31 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
O amor não é
senão a bainha de algo mais importante.
O limite faz
parte dos dois campos.
(ainda não se
perceberam bem os limites da quântica...).
Há vidas que
só conheceram a aurora e o crepúsculo.
Não as
lamentemos: só conheceram a suavidade….
E há caras que
no-lo dizem.
Não pretendo
ser original,
o que conta é
eterno e as suas manifestações
Infinitas.
Pelo
contrário,
vejo em todos
os ecos
confirmações
estralejam
foguetes e
iluminações,
cada palavra
reencontrada
é um doce na
minha boca:
magnólia
melancólica
terça-feira, 21 de maio de 2013
Qual quê!!
Poupei-me durante muitos anos,
vi passar muitas primaveras
sem embarcar…
Nunca acreditei
que nos anos todos de vida
houvesse uma só primavera!
Mas calei-me e aguardei:
sabia que morreria num daqueles outonos…
Fintei-a demasiadas vezes.
Agora, já nada há a poupar,
posso arder,
a chama já não se apagará
no tempo que resta.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
os pilares
Olho para aqueles pilares
e penso
na carga que os oprime
sempre
e que o seu destino
é inseparável dela.
Quero-me liberto de tal sorte
na medida em que a possa ditar.
Um destino à nossa medida
depende do que recusarmos:
não temer o vazio é
muitas vezes
a garantia de um destino cheio.
Não levar ninguém na bagagem
faz-nos mais livres para a viagem.
Se alguma coisa aprendi
para chegar até aqui
foi a largar lastro.
Quando as coisas não começam bem
nem sequer começam.
domingo, 19 de maio de 2013
terça-feira, 14 de maio de 2013
sábado, 11 de maio de 2013
A vida é uma corrente. Que faz
agitar as folhas. Que faz abrir os olhos. Que os faz brilhar e rasga um sorriso
no rosto de quem já fechou as malas para partir. Com a força com que as raízes
penetram na terra e a abraçam. Esse regato que não deixa de correr mesmo
debaixo dos olhos fechados. E é o único cuja melodia no musgo de cada pedra
oiço nesta tarde de sol e vento. O resto é cinza que o vento espalha.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
O único verdadeiro crime é copiarmo-nos.
Já era difícil, agora é quase
impossível. (Assim, já se vê, estou mais à vontade…)
Não estou muito preocupado com a
verdade. Há tantas que nem sei por onde escolher.
Tempos em que os velhos parecem
uns putos. Ou em que os seus rostos deixam transparecer as emoções. Quase
sempre de surdo desespero.
É a vontade ou o corpo que
mandam?
Oh quando eles cantam em
uníssono!
Só se volta a ser o que nunca se
deixou de ser.
Dramas com que me cruzo! (acho
que podia fazer uma rubrica): A jovem, quase adolescente, caminhando, quase
correndo enquanto falava ao telemóvel, lavada em lágrimas, quase gritando
“—
Sim! Eu preciso de falar com uma médica!...”
Tão depressa como dei por ela,
perdia-a de vista.
terça-feira, 7 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
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