segunda-feira, 26 de abril de 2010

Madrugada.
Dos meus tempos de liceu retive -- como eram boas e úteis aquelas aulas de filosofia ou psicologia, eu sei lá! -- a diferença entre inteligência e esperteza: a inteligência era a capacidade de, perante um problema, criar uma solução; já a esperteza consistia em, perante a mesma situação, no caso de existir uma solução, identifica-la e acolhe-la.
O contrário da inteligência deve ser a estupidez, e o contrário da esperteza? A desaptação? É possivel, portanto, ser inteligente e desaptado, e esperto e estúpido?
É, julgo que sim.
E a inteligência só refulge quando não há solução.
............
Quero ainda acrescentar que distinguir entre várias a melhor solução é um acto de inteligência e que há, sem dúvida, inteligências estúpidas...

sábado, 24 de abril de 2010


vvv

É saudável gozar com os cabelos brancos. Ou com a falta deles...

Nos nossos antigos, muito antigos, encontros nunca pensaríamos nestes reencontros. E, claro, alguns há que nunca mais reencontraremos... Devolve-mos uns aos outros uma imagem que parou no tempo sem que por isso seja menos real, ela contribui para reforçar quem somos e, naturalmente, a imagem que temos de nós. Durante algum tempo, não falamos do presente ou como aqui chegamos: é no tempo mágico da adolescência que estamos. Pouco a pouco, reapresentamo-nos, mais tarde tentamos explicar, aos outros e a nós mesmos, como aqui chegamos, tentamos compreender o caminho dos outros e perceber como são indestrutíveis certos laços. E este absoluto é apenas consequência da enorme relatividade que a distância comporta e a sabedoria do tempo acarreta.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

nnn
As coisas que se aprendem na vida! Que é o pé de apoio que permite que o outro avance!
Que pensar e andar estão encadeados!
Que pensar é conversar com nós próprios!
Que pequenas decisões têm grandes efeitos!
Ah! As campainhas que se perdem na noite...
As vozes perto e longe no pulsar da escuridão,
rasgada pelos clarões ...
Mil pontos de luz,
alfinetes cravados na tela da noite
O curso das multidões apinhadas e as corridas solitárias...
bbb
Parei.
As luzes repousam,
como um colar abandonado no corpo negro da terra.

Rodrigo Leao & Lula Pena - "Pasion"







Vi hoje papoilas. Vermelhas, diáfanas. Definitivamente, as minhas flores predilectas.
Não suportam jarras.
(Obrigado Melancia)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

lllllllllll
É a perca da calma que nos faz perder a razão, o discernimento.
É preciso desprendimento para poder ver as coisas de fora, para a frieza do raciocínio e do julgamento.
mmmm
Nestas e noutras matérias, quanto mais paixão menos amor.
mmmmmmmmm