quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

verdadeiramente, vejo com os olhos fechados... e ouço com o coração
(não te esqueças do que já sabes, e lembrar.. é, neste caso, acreditar)

terça-feira, 28 de novembro de 2006

suicídio


É preciso levarmo-nos muito a sério para o fazer...
Eu suicido-me todos os dias... um pocadinho.
(pronto, já te disse o que penso sobre o assunto)

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Sou, claro, um caçador...















(Índio ocidental, que o gosto da ambiguidade
O caminho do futuro exige
E também, A planície das caçadas eternas...)

Não quero dizer, como o poeta,
Que vi os melhores da minha geração caírem
Sobre as flechas da desgraça ou da perdição...
Os melhores, ou os que pela ausência aí foram guindados,
Esperam-nos, virgens, na planície das caçadas eternas...
Os outros, os melhores, no seu canto,
No seu Canto, continuam a pensar
(O exercício mais movimentado que existe)
Entre uma esquina e outra,
Com os olhos fitos no horizonte longínquo que é o seu...

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

cruzar a meta
Operação meta morfose prossegue...
Morfose fase,
(os gritos na noite são para nos manter acordados:
o reverdecer do mar nem sempre é sinal de calmaria!)
Entrar pela Noite e pelo Mar adentro,
Sem medo de esquecer o caminho de volta
Um jovem envelhecido é preferível a um velho que não quer morrer.
Não querer morrer é perca de tempo
Estar pronto não quer dizer estar condenado
Ou, melhor, é estar condenado mas não a nenhum destino conhecido
Penso em ti e sorrio
Escrever é como falar sòzinho em público

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Não quero menos do que tudo.
Péricles:
«A felicidade depende de sermos livres e a liberdade depende de termos coragem»

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Todos nos imaginamos.
Por vezes a diferença entre o que somos e o que pensamos que somos é patética. (Eu disse: o que somos?!).
Dizer: pensar connosco próprios, é já conceder e conceber que somos mais do que um.
Se vou morrer amanhã, o que posso fazer hoje?
O pleno é tão em cheio!

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Para fazer a vontade à Melância... e porque de facto não me parece muito bem esta imobilidade, que é apanágio de coisas menos boas, para usar o eufemismo futubolístico do momento que se prolonga...
Aqui vão, arrepanhadas de supetão...
(Nem de propósito, julgo ser uma imagem da maternidade...)











(Esta é, qualquer coisa... sobre saber nadar; e que grande coincidência -- se é que isso tem esse nome!-- também refere o ciclo de vida, que claro inclui como fundamental esse estágio da maternidade)

Quanto à estética fica para depois, para quando se tiver tempo...

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

realidade





Quem não compreende a realidade julgar-se-à sempre incompreendido.

A relidade é demasiadamente simples [para ser compreendida].

A caneta e o papel são os meus olhos na noite [escrever como quem acende fósforos]

terça-feira, 1 de agosto de 2006

o leito da revolução

(foto do telemóvel! «E esta, hem?»)

E aí estava ela sentada, a Revolução, no vão das escadas, ao virar da esquina: sempre por fazer, sempre pronta a ser feita: …«Na cama onde te deitares...!»