sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Na escuridão há que estar atento às mínimas luminosidades

O protesto não só é legítimo, como é útil e imprescindível factor de mudança: quem cala consente! O primeiro sinal da contestação é o protesto, que é também o primeiro passo para a mudança. Começasse pelo protesto, vencesse pela resiliência. Consolidar quem combatemos, em nome do realismo, é aceitar a realidade que queremos mudar; antes apoiar quem faz força na direcção que achamos conveniente. Há um tempo para resistir , há um outro para vencer (ainda que neste último não creia, ou melhor, creia mais na viagem do que na sua finalidade). A viagem é mudança e, com Heráclito dizemos, nada é mais permanente que a mudança!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

É preciso suster a reversibilidade das coisas: é isso que é estabelecer a ordem...
(a propósito da loucura dos anjos: «Todos os anjos são loucos...»)
ainda sobre o perigo:
«Dois perigos ameaçam o mundo: a Ordem e a Desordem!»
Paul Valéry
«Quanto maior é o perigo, maior a possibilidade de salvação!»
Höderlin
Finalmente, com fragor... o silêncio...

(o açúcar, com gosto a café, cola-me os lábios).

As primeiras nuvens escuras, as primeiras manhãs frescas, anunciam o fim do verão, o fim do estio.



«A coisa nenhuma deveria ser dado um nome, pois há o perigo de que esse nome a transforme»
Virgínia Woolf

quinta-feira, 17 de setembro de 2009




Ah! Ter à nossa volta coisas concretas e palpáveis... ultrapassar o círculo viscoso das coisas nevoentas, cinzentas e pouco firmes...



Ter sempre alguma coisa a fazer, um sítio onde ir... por mais pueril ou inverosímil que seja.