terça-feira, 22 de novembro de 2011

Um buraco para o vazio para onde levanto os olhos… que milagres se solidificaram lá em cima? Quantos olhos me poderiam contemplar de lá sem se aperceber de como estão suspensos no vazio?

Cá em baixo as pessoas circulam entre as mesas como a água (ou o sangue) entre as pedras. E há quem se ponha em bicos de pés para alcançar a prateleira donde retira o livro que quer. Outras colocam-no no regaço, como se põe um gato ao colo, para o afagar com os olhos.

Aquele ali escreve, aquele sou eu.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Há certos momentos da vida que são como aqueles em que amorosamente se cria um enquadramento, se capta o único ou o irrepetível e depois, quando enfim chegamos à revelação ou ao desvelamento... o filme está em branco, o cartão desmemoriou-se!! (Aconteceu-me hoje). É preciso um certo desprendimento, um certo distanciamento para encaixar. É preciso perceber que momento fixado é momento passado. E o amanhã começa hoje.

(Uma das fotos era de uma frase de Frida K. : "(...) Só morre quem nunca viveu."

sábado, 12 de novembro de 2011

Um olhar que nos prende, são os deuses que nos exigem!

O olhar é o seu arauto e mensageiro! Tão certo como ser o destino do pássaro a boca da serpente que o fixa…

Não estou interessado na literatura.

É contra o vento que se acende a chama!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Lidar com as ilusões é um caminho estreito: não as ter é a condição da certeza mas é impossível prosseguir sem elas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tantas respostas para a mesma pergunta...

Os meus novos olhos vêem o mundo de maneira diferente.