Tenho os meus desastres (uma longa e contínua sucessão deles) mas também tenho o meu toque de Midas: dar vida a tudo quanto toco.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
(Na esplanada do Jamor)
O tempo começou a virar. Poalhas, farrapos da matéria das nuvens derramam-se pela abóbada azul do céu concentrando-se junto ao horizonte dando-lhe um fundo leitoso. O tempo frio e azul, vai mudar. Sobre o tampo da mesa caem, de tempos a tempos, pequenas folhas secas. Corre uma brisa cortante. Preparo-me para almoçar sozinho enquanto penso no antigo correio que, acidentalmente, duma forma insólita e irrepetível, revi ontem: o passado é tão improvável quanto o futuro... concluo, com nostalgia.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Há muito que não faço parte dos sonhos de ninguém. E duvido - se é que posso falar de outros mundos além do meu - que volte a fazê-lo. Também há muito que perdemos a inocência...
Nada nos aproxima tanto como a morte.
É no meu castelo que posso chorar sozinho.
A saudade é um ferro em brasa quando a memória a serve.
Sentir-se acompanhado na solidão é o oposto de sentir-se só quando acompanhado.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Certos momentos são como atravessar uma passagem de nível, se o conseguires, a estrada continua do outro lado…
Achei sempre este ano um ano aziago. Não será só pelo treze; está década de sessenta também bateu duramente à flor da pele. Já calculava, pelo que tinha anteriormente visto, que são anos em que a tormenta bate à porta. E há quem não resista! E não são poucos: as pessoas são esmagadas entre as pressões e ataques aos seus pontos fracos vindos do exterior, sob a forma de síncopes ou doenças súbitas, e as consequências da pressão interior que sobe, como numa caldeira, sob a forma de depressões próprias da constatação da decadência e da morte do mundo seu conhecido. Quando não é pior… e a depressão acaba por transformar-se… na tempestade do corpo!
Uma coisa é certa, nada é certo!
domingo, 1 de dezembro de 2013
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