sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

os deuses

Sentir
A glória e a graça
São próprias dos deuses
Pensar
Tal como o estar
Fora de nós
Nos faz planar nas alturas
Donde nos vemos
As mais das vezes
Muito rasteiramente...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Eu próprio tenho saudades de mim!
Cada vez mais misógino: porque a comunicação não é possível, excepto talvez na arte (em que falamos para todos ouvirem o que entenderem) e na paixão, (em que falamos para o outro que vive em nós!).
Mais: respirar antes de agir, tendo pressa de a perder!

domingo, 30 de setembro de 2007

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Tudo pode acontecer na PRACE pública! E quando é que acaba esta m. absoluta?
e no entretanto, toca a produzir no «old spice»!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

subtil idades no hospital

(tudo é uma inóspita sala de espera)


os sinais são decisivos:

odor intenso a desinfectante,

multidão velha e doente

que espera e desespera...

o tempo é outro: redondo e oco.

a salvação, a solução

dependem de coisas que não compreendemos,

apenas intuímos:

uma empatia, um aceno, um lampejo furtivo...

e tudo, nos pavimentos atapetados a linólio...

o silêncio é o melhor discurso sobre o fundamental;

restam as palavras para o trivial e para o elíptico...

domingo, 19 de agosto de 2007

Aniversário

poema do Zé Luís
«17-8-2007
Leão du dix-sept
Afrontador das horas
Afrontador das feras
Encantador de luas
Encantador de auroras
O nome próprio R.
Pedreiro de profissão
Construtor de catedrais,
de sonhos e de ilusões
Entre amigos festejando
No calor das sensações
Seu nome próprio R.
G. de apelido sois»

quinta-feira, 2 de agosto de 2007


Da maneira que estão as coisas, não é qualquer chumbada que me atinge...
1. "Como um passarinho..."
2. "Como uma maça madura ao cair da árvore..."

terça-feira, 24 de julho de 2007

Ao AR

Habituei-me a esperar, com o A, pela chegada do reino dos céus.
Era só mais uns passos, e ele aí estaria. Mas, aos nossos passos, recuava o horizonte outros tantos: Incansável, o A... e o seu horizonte!
Não sei, mas a praceta nunca mais será a mesma... e ainda hoje, quando a cruzo e levanto os olhos para a varanda do terceiro, espero – e juro que vejo!— o seu aceno fraterno.
Quanto ao resto, não o vale a pena referir: por mais que dissesse, de pensamentos e recordações, seria sempre curto.
O mundo não é mais o mesmo, e infelizmente é cada vez mais diferente do mundo do A : no entanto, o mundo só é mundo porque existiram homens como o A Reis.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

sexta-feira, 22 de junho de 2007

do número no antebraço, da estrela na testa, à base de dados...






é preciso resistir quando o ar se torna irrespirável, resistir debaixo da terra, no subsolo, onde se alicerçam os fundamentos da sociedade:
lembremos que a cultura é o archote que arde nas trevas onde se acoitam os tiranetes...
lembremos também que a clandestinidade é a solução ditada pela legalidade ilegítima.
E é na questão da legitimidade que reside a jugular de qualquer regime...


A navegação é a melhor metáfora da existência:
Para quem não tem porto de destino não há bons ventos nem boas marés... (tradução livre de Cícero)
Nunca nos oponhamos aos ventos pois são eles que nos impulsionam, até quando pretendemos ir contra eles...

sábado, 9 de junho de 2007

a vida das formas

O amor-ódio é bem patente no medo da morte e na sua quase irresistível atracção…
Irresistível atracção da morte: que outro nome dar ao morrer… de prazer?

Estar em forma!
Estar só e estar: presente!

Há quem diga que a coragem é o domínio do medo.
É benquisto, muito correcto…
Mas acho que coragem é outra coisa, coragem é simplesmente a ausência do medo que permite olhar o perigo sem qualquer distracção…

Porque é que as mulheres são mais longevas? Não me venham dizer que é por causa do físico que é coisa que não existe por si só…

terça-feira, 5 de junho de 2007

cidades aeroportuárias!!


especulação criativa e imobiliária! ainda a ota!

viva a revolução (socialista)!

há ou não há o risco que separa as águas?

riscar na água
Há bom e mau ordenamento, ou… há ou não há ordenamento? Aqui é que é o risco que separa as águas! Ou há... ou não há!
O desordenamento existe.
O haver bom e mau é de quem confunde o observado com o observador.
Acontece a mesma coisa com a Arquitectura!

(e tudo isto não descarta o facto da desordem ser uma ordem que não compreendemos)
Porquê tanta falta de rigor? Porque nos querem confundir?

a guerra dos números:

Um «engenheiro», um geógrafo e um contabilista concorrem a um emprego.
A prova de selecção consiste em responder à seguinte questão: «Quanto são dois mais dois?»


«Quatro», diz o engenheiro.
«Vinte e dois», diz o geógrafo.
«Quanto é que vocês querem?», responde o contabilista.


Adivinhem quem é que ficou com o lugar?


Não, não foi!
Foi um primo do S…. que nem sequer tinha concorrido!

terça-feira, 29 de maio de 2007

sexta-feira, 25 de maio de 2007

otários

de ota, prenome, sub.,sing.

ordenamento!? Se a árvore está doente, corta-se a árvore e acaba-se com o problema! (muito moderno!)

flexibilidade!? Querem flexibilizar as regras até à sua descaracterização (principalmente em tudo que mete turismo, que é quase tudo neste momento)? Vão para o «terceiro mundo», enfim.. para aquelas parcelas do território onde nem o conceito de regra existe.. territórios onde o desordenamento, o desurbanismo... está tão avançado!

..e depois, vendem as coisas mais velhas do mundo com umas roupagens novas e catitas para a gente engolir!

..falo em roupas, mas em rigor, o rei vai nu!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

a visão do vazio

Não é a pressa, mas o esforço, que é o inimigo do ritmo.

Escolher ser livre é escolher?
Escolher ser livre é escolher ser; só.

De muito longe nos chega a sombra de quem tem o sol a seus pés!

sábado, 28 de abril de 2007

a nova fronteira

A Europa, antigamente, começava nos Pirenéus: toda a gente o sabia. Agora, desfeita a antiga fronteira, começa na nova fronteira (lembram-se?).
Resta-nos o futuro! Quando não precisarem dos novos Condes de Andeiro
(Sou insuspeito porque sou pela terra, não gosto de fronteiras, nem das antigas nem das novas, ou melhor... gosto de as deixar para trás...)

Mas chegam-nos coisas giras, mileuristas? Engraçado!

sexta-feira, 27 de abril de 2007

a imagem (e a linguagem) há-de chegar


Viver a minha vida de uma ponta à outra! Para quem perceba. Há lá melhor do que mergulhar em mim? Podem-se queixar, mas não estão em condições de avaliar e eu não devo ter contemplações...

quinta-feira, 26 de abril de 2007