O tempo é um vendaval inexorável
(tudo arranca tudo leva consigo).
Caem as folhas das árvores,
amarelas, secas e retorcidas,
ao contrário das bátegas
que sincopadamente caem do céu.
O Verão foi-se, finou-se.
Recomeça o infindável
ciclo das estações,
a única imutável
enquanto tudo se transmuta
(Afinal como nós próprios).
O céu escurece como se as nuvens
fossem uma cortina que alguém correu.
No jardim molhado, tudo brilha.
quarta-feira, 3 de novembro de 2021
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