quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

O tempo é um vendaval inexorável

(tudo arranca tudo leva consigo).


Caem as folhas das árvores,

amarelas, secas e retorcidas,

ao contrário das bátegas

que sincopadamente caem do céu.


O Verão foi-se, finou-se.

Recomeça o infindável

ciclo das estações,

a única imutável

enquanto tudo se transmuta

(Afinal como nós próprios).


O céu escurece como se as nuvens

fossem uma cortina que alguém correu.

No jardim molhado, tudo brilha.





quarta-feira, 3 de novembro de 2021


Sem comentários: