sexta-feira, 2 de março de 2018

A mesa balança: a calçada será sempre incerta.
Trouxe todo o arsenal: canetas e lápis, o cadernito de croquis que morrerá virgem, o livro leve e tão bom que sorvo a pequenos goles para fazer durar. A terra não tem um café de jeito; muito menos um café confortável nestes dias de inverno e que fique ao pé da padaria onde fui comprar o pão que me serviu de pretexto para sair de casa.
Trouxe tudo e não levo nada.


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