domingo, 17 de março de 2013



Nunca vi nenhum construtor como o amor!
Mas a ansiedade mata o amor, conforme disse Anais Nin. essa sacerdotisa do seu culto. Quantas e quantas vezes não vimos os seus efeitos? Até fisicamente corporizados...




Tenho uma biblioteca maior que a minha capacidade para a ler. Não que me importem os  compêndios, é mais reconhecer que, perturbado, não me entrego com facilidade à leitura. Sinto dificuldade em me concentrar. Um lado do problema é, decerto, da condição que atravesso, mas outro, não menos importante, tenho que dizê-lo, é de não me apaixonar pelo tema. (Ah!...a faísca de um aforismo ou o transporte de um verso!)




E o tema, apesar do que dizem os neófitos, continua a ser omnipotente. (Como a relação entre o pormenor e o abstracto, e sobre isso disse já Mies van der Rohe que Deus estava nos pormenores).
A exigência tem muitas camadas, não é só o silêncio...

Enquanto arquitecto acredito que se possa (re)construir o mundo...








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