Voltei a encontrar a sépia da minha juventude: naquele tempo acreditava que o que se escrevia verdadeiramente se escrevia com o sangue. O mais próximo do sangue seco é a sépia.
Hoje, já me esqueci da importância do sangue.
Já me esqueci que tudo é simbólico: que qualquer parte da vida, por pequena que seja, a compromete na sua totalidade.
Talvez fosse por isso que o António Pina dizia que quando compreendia tudo o que umas palavras diziam era porque faltava alguma coisa.
(Qua, 13 Out 21)
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