Recusando encarar a monstruosa realidade que vivemos vamos permitindo-lhe -- conduzidos pela louca esperança de que assim nos salvaremos -- que nos roube a alma, depois o corpo, e finalmente a vida.
É sempre um caminho de pequenos e inexoráveis passos, de contínuos encontrões que nos levam recuando até à beira do precipício. Depois é só um estalido, mais um pequeno empurrão para o abismo. E acabou! Que história tão antiga…
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