segunda-feira, 1 de outubro de 2012

[a impunidade de falar para as paredes...]


Sou mesmo um tonto! Mandam uma bola para o ar e eu penso logo que é para mim...

Ler uma palavra aqui e outra ali e pensar que a frase tem sentido - e que o percebemos - é próprio das almas ansiosas do que querem ouvir.
A comunicação, e chamar comunicação a este conjunto de sub e mal-entendidos é já um exagero, é sempre esquiva e incerta. É mais um jogo de criptografias, com chaves trocadas. Em minha defesa apenas posso alegar a minha inocência. Mas este alibi apenas cobre os actos e não as suas consequências. Depois da seta disparada só o paradoxo de Zenão a pode travar antes de atingir o alvo: e Zenão só existia para quem acreditava nele...
Paciência. A sinceridade não desculpa tudo, de certa forma ainda carrega mais as tintas.
Está tudo dito, já posso ter a paz do silêncio.



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