A decisão ou é livre, ou não é.
Há pequenas coisas que devem reter a nossa atenção. A primeira é que o decisivo é, a mais das vezes, detalhe. A segunda é que tudo o que anda é uma corrente que junta todos os detritos, cacos e ruínas, restos de aqui e de além, folhas caídas depois do vendaval... e tudo fragua no rio que avança e se faz e reconstrói: fazer é refazer. Também a explicação das coisas reside nelas mesmas e não no que lhes é exterior: sabemos, claro, há muito, que as coisas são elas e as suas circunstâncias...
Por último convenhamos que a modéstia do ponto de partida não determina a possível grandeza do ponto de chegada. Também sabemos dos inconvenientes, bloqueamentos e frustrações que a preocupação com a rijeza das nossas pernas pode ter na força dos nossos passos. Assim como o poder inibidor, no ânimo para enfrentar a estrada, que a preocupação com a originalidade pode ter; essa sim, resultado e consequência do narcisismo.
Trata-se, sempre, de aceitar para avançar.
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O poder da Vida vê-se pelo facto de que por maior que seja a devastação, ela se reconstrói sempre. Já a Morte, passa a vida a acenar-nos, a cruzar-se à nossa frente, só uma vez, mas de uma vez por todas, nos barra o caminho apagando todas as luzes. A Vida e a Morte são definitivas, o resto é Impermanência, e o mesmo se aplica às grandes dualidades que compõem o mundo e que também assim se conjugam....
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