É preciso ser preciso na mensagem que se leva aos outros. Uma coisa de cada vez; a coisa e o seu contrário -- como tanto gosto de transmitir -- confundem e despertam a ansiedade e a insegurança. É nesta assumpção de dar a conhecer o nosso querer, sem domínio ou agressividade, que está a chave da comunicação, tarefa tão difícil que por vezes nos parece impossível.
Aprendi a pôr na linha da frente dos pensamentos o viver com e pelo belo. Toda a volúpia comporta um certo excesso de riqueza; formas de riqueza, que também subjacem em todas as formas de diversidade. (É tão espantosa a relação, de antinomia?, de diversidade com adversidade! Tão estranha e prenhe de sentidos!)
As pessoas nunca nos perdoarão o não nos interessarmo-nos por elas.
Fazer-se de morto é um dos primeiros exercícios de sobrevivência; é preciso ter cuidado para que não se transforme num hábito.
quinta-feira, 25 de agosto de 2005
quarta-feira, 17 de agosto de 2005
Tenta a poesia; se calhar, não tens outro remédio... ela está por toda a parte!...
A idade respeitável:
Tudo o que se faça... já não altera nada!... (Que melodramático!...)
Tudo o que se faça... já não altera nada!... (Que melodramático!...)
Tlim, tlim... está na hora de tomar decisões: Nada de paleativos, por favor!
(A alma pode bem com o golpe!... e já agora, com o galope...)
As horas voam...
Os dias fogem...
Os anos (que terrível...)
Confundem-se
As marcas do caminho incêndeiam-se como fósforos...
Os clarões do fogo-de artifício passam a palavra
Uns após outros
Na Noite,
A Memória escreve (para não se perder):
Não quer ser espoliada:
Dos fins de tarde...
Nem de tudo quanto possa vir a recordar!
terça-feira, 16 de agosto de 2005
Da ordem do dia
(daqui não posso fugir)
Queres ou não queres?Ganhar-me, é so disso que trata. Aqui, ali... sempre que um tempo tem um lugar. É isso que eu quero, ir para o sítio onde todas as paisagens são dignas de ser desenhadas... Recriar o grande tambor interno, (ouvir no cimo dos montes o Grande Pã...): a velocidade do sangue nas veias, o troar do coração e o seu eco na cabeça entre as mãos ou num qualquer desfiladeiro ou garganta... E, sobre tudo isto, como um nevoeiro que sobe do mar para a encosta e que faz distender desde o frondoso arvoredo até à mais humide das ervas, a inefável golfada de vida e de oxigénio, húmido, brilhante...
Nunca sabemos tão bem o quanto amamos a vida do que quando começamos a constatar que para a viver como ela a merece a teríamos que viver muitas e muitas vezes.
Queres ou não queres?(...este alguém só fala quando interpelado mas a sua voz altera, e é necessária.)segunda-feira, 8 de agosto de 2005
0
É muito depois do tiro... que chega o embate!
Cibernética (do grego), a arte de pilotar navios:
Só muito depois de rodar a roda do leme é que o navio começa a curvar...
Cibernética (do grego), a arte de pilotar navios:
Só muito depois de rodar a roda do leme é que o navio começa a curvar...
1
Lamento não ser simpático...
Apetecia-me ter um saco de boxe ao canto da sala
Estou são, vivo, como só eu me sinto.... mas rodeado
de decripitude. Na cara,
Estampada, a falta de compaixão...
A compasso com a dureza da vida.
A vida é como o fio de uma
navalha: o resto são tretas,
(sei que tudo é efémero... mas
enquanto dura, é a eternidade)
Ai... as saudades que eu tenho do viço!
Gosto muito dos meus Irmãos,
Que não têm outro remédio senão
Suportar Tudo
Há lá mochila mais leve do que
Andar por conta própria!
(Não estou zangado com a vida)
Apetecia-me ter um saco de boxe ao canto da sala
Estou são, vivo, como só eu me sinto.... mas rodeado
de decripitude. Na cara,
Estampada, a falta de compaixão...
A compasso com a dureza da vida.
A vida é como o fio de uma
navalha: o resto são tretas,
(sei que tudo é efémero... mas
enquanto dura, é a eternidade)
Ai... as saudades que eu tenho do viço!
Gosto muito dos meus Irmãos,
Que não têm outro remédio senão
Suportar Tudo
Há lá mochila mais leve do que
Andar por conta própria!
(Não estou zangado com a vida)
2
Estes gajos ainda não perceberam:
Se pudessem, reformavam-se todos!
(É o próprio país que encarecidamente pede reforma!)
Se pudessem, reformavam-se todos!
(É o próprio país que encarecidamente pede reforma!)
3
[o que nos separa dos árabes é o vinho]
É... senhor arquitecto para a direita..., senhor arquitecto para a esquerda, nos cafés, nos restaurantes....
(estão à rasca... é a crise sacanas!)
É... senhor arquitecto para a direita..., senhor arquitecto para a esquerda, nos cafés, nos restaurantes....
(estão à rasca... é a crise sacanas!)
Subscrever:
Mensagens (Atom)