quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Tudo se passa à nossa volta, é só preciso estar atento.




Assim, tão suavemente como a areia na ampulheta, se escoou a manhã... e ao sol do meio-dia de inverno pensei no que sempre soube, -- como sempre --, que neste mundo há coisas do outro mundo e que eu sempre lá tive um pé. Somos muitos e vários, e hoje ouvi que alguém tinha dito que se não o aceitássemos deixávamos de ser uma pessoa para passar a ser uma personagem. Eu resumo-me a mim, tenho o meu eu predilecto. E é esse: o que acredita no outro mundo e se sente aí no seu. As palavras, como a areia, escapam-se-nos entre os dedos, e têm pelo menos dois sentidos, que nos levam ao inferno e ao paraíso. Como se fizéssemos vinte anos outra vez.



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