terça-feira, 6 de novembro de 2012




Sacudo por instantes o peso dos dias como quem abana os dedos dos pés nus. Três minutos atrás alguém recitou um poema. Há tesouros à vista de todos e estão escondidos. Nunca reentramos nos dias perdidos: eles é que vêm ter connosco. Amplas horas, o tempo parado. As pessoas transformadas em estátuas. E o sol abençoando tudo.


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