sexta-feira, 2 de setembro de 2016


Não é quem está na berma da estrada que podemos considerar companheiros de marcha. E se formos desapaixonados veremos como engrossam tanto quantos nos contemplam à beira do caminho. A única companhia indispensável é a memória.
Já desisti. E não é deitar a toalha ao chão ou nele pousar o joelho com o cerviz curvado. Não!: -- pelo contrário! É arrumar as dúvidas. Esmagar as ilusões. É perceber que uma coisa são as coisas, outra as volições e demais intenções: Nevoeiros... Olhar, face a face, a luz , o sol... Não ir à procura das coisas mas perceber que à medida que vamos elas vêm (ou não) ter connosco. E que não vale a pena termos contemplações ou emoções quanto a isso.
Quando a nossa própria força se vira contra nós não basta desviá-la de nós mesmos, mas necessário também se torna aliviar a tensão e permitir que ela se dissipe.
Caso contrário, destrói-nos.

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