segunda-feira, 14 de setembro de 2015


Fui ver!...
Saí intempestivamente da cama, dormi mal, ansioso, temeroso que o despertador não funcionasse... e que não acordasse a tempo. A tempo! A tempo de recolher todas as emoções que esta manhã me deu: a hesitação que fez a mulher de meia-idade ficar plantada no cais enquanto as portas  se fechavam com estrondo e na plataforma apinhada era contemplada com comiseração enquanto o comboio arrancava ou o jovem que amparado por algumas, poucas, almas generosas, pálido e a desmaiar desceu numa das estações para a gare onde se recompunha enquanto a composição impaciente aguardava o retomar da marcha.
E agora aqui estou a contemplar o momento... acicatado pela questão de sempre: são tão preciosas estas primeiras horas do dia!... ainda que a elas aceda pelas piores razões.
Como mudar isso? Que objectivo estabelecer que tenha força para me fazer mover?
Terei força, imaginação e coragem?



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