quinta-feira, 25 de junho de 2015


Tudo é breve, excepto a ilusão.

Envelheço vertiginosamente… cheguei, na longa escadaria, à zona dos patamares… (Durante uns tempos… deslisas, tudo parece estável, inalterado. Depois, de repente, sem aviso prévio, cais do cobertor para mergulhares ao longo do espelho… o abismo sugou-te, sem te dar hipótese de recusar… e desces, e desces… -- até embater com estrondo no novo patamar -- , tens uns tempos para recuperar do choque e retomar o fôlego, a ilusão que estiveste sempre aí, mas de seguida, o processo reinicia-se, a descida continua…).


A cabeça flutua ainda sobre os ombros, como uma flâmula sobre a mole que avança na planície… enquanto puder sonhar iluminarei o caminho.


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