O único verdadeiro crime é copiarmo-nos.
Já era difícil, agora é quase
impossível. (Assim, já se vê, estou mais à vontade…)
Não estou muito preocupado com a
verdade. Há tantas que nem sei por onde escolher.
Tempos em que os velhos parecem
uns putos. Ou em que os seus rostos deixam transparecer as emoções. Quase
sempre de surdo desespero.
É a vontade ou o corpo que
mandam?
Oh quando eles cantam em
uníssono!
Só se volta a ser o que nunca se
deixou de ser.
Dramas com que me cruzo! (acho
que podia fazer uma rubrica): A jovem, quase adolescente, caminhando, quase
correndo enquanto falava ao telemóvel, lavada em lágrimas, quase gritando
“—
Sim! Eu preciso de falar com uma médica!...”
Tão depressa como dei por ela,
perdia-a de vista.
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