quarta-feira, 8 de maio de 2013



O único verdadeiro crime é copiarmo-nos.

Já era difícil, agora é quase impossível. (Assim, já se vê, estou mais à vontade…)

Não estou muito preocupado com a verdade. Há tantas que nem sei por onde escolher.

Tempos em que os velhos parecem uns putos. Ou em que os seus rostos deixam transparecer as emoções. Quase sempre de surdo desespero.

É a vontade ou o corpo que mandam?
Oh quando eles cantam em uníssono!

Só se volta a ser o que nunca se deixou de ser.

Dramas com que me cruzo! (acho que podia fazer uma rubrica): A jovem, quase adolescente, caminhando, quase correndo enquanto falava ao telemóvel, lavada em lágrimas, quase gritando 
“— Sim! Eu preciso de falar com uma médica!...”
Tão depressa como dei por ela, perdia-a de vista.






Sem comentários: