Levo as
palavras a sério
porque eu sou
o vento
e por onde
passei
deixei a minha
marca
subtil e
subterrânea
Não se pode
reconstituir
o vento, porque há
muito
que se
libertou da forma
O amanhã é um
adiamento
o ontem um
esquecimento
O meu coração
é um cemitério
que teima em pulsar
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