terça-feira, 27 de janeiro de 2009

desafios

De repente, toda a vida desfila perante os olhos. Se sou um sobrevivente, e sou-o, prefiro ver-me apenas  como um vivente…

Ser agressivo sem violência é quase impossível, e a violência só se entende quando a sobrevivência está em causa. Viver sem esperança é um grande desafio, e gosto de desafios. Pode, e é, a mais das vezes, confundido com o desespero; pelo contrário, vejo nisso uma entrega completa à instantaneidade da vida,  só possível com fé nela e nas estrelas. Viver sem confiar nas pessoas é quase o mesmo que viver sem esperança. É, também, outro desafio: pois não sei, nem sei se conseguirei aprender outra forma,  senão confiar completamente.  O ser compõe-se da aparência e da essência e as duas não são cindíveis nem independentes, e quem o quiser entender tem que estar atento a tudo...






Assim fala a deusa:

«Tens de aprender tudo

o coração, bela esfera, que não receie a Verdade

e a opinião dos mortais, onde não existe verdadeira certeza.

Mas também aprenderás que as aparências

devem gloriosamente afirmar-se passando por tudo através de tudo»


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