sexta-feira, 23 de janeiro de 2009



Esperas, hospitalares
Olhos fechados.
Omnipresentes:
O latejar surdo do coração,
O bater das asas, pausado, da respiração
Ouço-me:
As castanholas acompanham a flauta solitária...
Um silêncio cheio de ecos,
Do lado de lá do vidro
E mais nada.
O tempo está em toda a parte e em parte nenhuma:
Espero e não desespero
(mas hoje foi como se batesse contra um muro)




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