quinta-feira, 10 de abril de 2008

a ofensiva continua (e contínua)

«A avaliação transcende a gestão
(...) reiterar a mensagem.. (...) a de que se abre à avaliação toda uma gama de objectivos possível, que não se circunscrevem, de modo nenhum, ao âmbito da gestão. (...) Conceber a avaliação como simples instrumento de gestão significa negligenciar todas as potenciais funções (...) A prossecução enérgica de acções de avaliação ..(...) Em 1790, o recém-eleito Mayor de Dublin colocava a questão nestes termos:
«A condição sob a qual deus concedeu a liberdade ao Homem é a vigilância eterna...»
(...) gostaria de acrescentar (...) que a avaliação é um auxiliar valioso, não apenas para o gestor eficiente, mas potencialmente também para o cidadão vigilante e respectivo(as) representantes eleitos(as) que, esperamos, sejam igualmente vigilantes



Haverá ainda pachorra para os gurus da gestão e os seus métodos políticos?
Por mais profissões de fé democrática que façam, e politicamente correctas que sejam as suas expressões onde não faltam sequer os (as), a desconfiança face a tanto vigilante nasce da memória dos tempos de má memória em que a vigilância sufocava.
Não é apenas indignação, é também saturação da ofensa à inteligência!
O fim também é uma mudança, é mesmo a mudança mais radical!

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