quarta-feira, 16 de abril de 2008

absurdo

A pedra foi lançada tão tangencialmente que a mão conduziu o pensamento. Os círculos concêntricos reduziram-se a um único, e este a um ponto: o lago nem estremeceu e, como os arcos de uma ponte, alcançou a outra margem.

Lá no alto, uma águia e um abutre vogavam em espiral, ascendente a primeira, descendente o segundo.

Ter sentido -- esse desejo antigo!--, eis o que exalava a terra por todos os poros.
Como se a chave da leitura do mundo fosse a beleza…

1 comentário:

sandra disse...

gostei muito. e não é preciso dizer mais nada.