A pedra foi lançada tão tangencialmente que a mão conduziu o pensamento. Os círculos concêntricos reduziram-se a um único, e este a um ponto: o lago nem estremeceu e, como os arcos de uma ponte, alcançou a outra margem.
Lá no alto, uma águia e um abutre vogavam em espiral, ascendente a primeira, descendente o segundo.
Ter sentido -- esse desejo antigo!--, eis o que exalava a terra por todos os poros.
Como se a chave da leitura do mundo fosse a beleza…
1 comentário:
gostei muito. e não é preciso dizer mais nada.
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