terça-feira, 25 de abril de 2006

Escrevo na noite como quem risca fósforos

Crescer tem pouco a ver com ter juízo, ou então, terá, mas de outro juízo será.

Acreditar na vida até que irrompa o fogo sagrado nos olhos com o rigor da força unida à delicadeza.

O desenho é a volúpia que desliza... e sulca a superfície da aurora ao crepúsculo das coisas.

Escrever ajuda-me a viver, sim, claro, mas sobretudo este refinamento da alma é que a tempera e dá a luz à vida, (quanto ao resto... a arte de compor cala-me).
Oh! Como o mundo inteiro pode ser familiar!
Talvez a arte seja isto (e esta): Fazer-me familiar o mundo e alcandorar-me ao estado de graça!

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