domingo, 24 de julho de 2022
segunda-feira, 18 de julho de 2022
Domingo: gente como um enxame de moscas...
Fui dar um passeio para sair de casa pelo menos uma vez, nesse dia. Vivo num ermo, fui até à terra mais próxima. Que saudades da calma e serena vila piscatória que conheci! Liquidaram todos os locais de estadia, encheram as praias, incrementaram o uso dos automóveis e das colunas de som móveis... uma chusma de gente ruidosa e excitada para quem o ruído é necessário para saberem que estão vivos... Infelizmente uma terra quase morta que se ainda resiste é porque tem uma estrutura antiga que permanece em rituais como a tradicional saída da missa dominical...
segunda-feira, 6 de junho de 2022
Estes cadernos foram sempre uma fórmula de refrigério.
Um parêntesis feliz.
Agora que a exaustão provocada pela febril actividade da minha dispersão se acentua também se condensa a imperiosa necessidade da calma induzida pela reflexão.
Recordo com nostalgia os interregnos da rotina dos dias e para a aguentar o registo do caudal dos pensamentos e sentimentos.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
O tempo é elástico, muscular... quanto mais o usamos, mais se dilata... Ao ponto de podermos pensar que ele nada é, nem tem existência, a não ser a de um contentor de factos, de actos, de estados de espírito, de aquilo que fazemos... o passado nem sequer chega a ser tempo, é simples memória: um casarão no nosso cérebro, cujos corredores percorremos nas noites de insónia... o presente é um açude... e o futuro só é quando deixa de ser...