Algumas perguntas (de São José Almeida na mesma edição do jornal "Público"):
Porque sorria um ex-ministro e agora banqueiro ao ouvir a sugestão da entrega ao Estado de seis meses de lucro pelos accionistas de um grupo específico de empresas, como forma de resolver problemas como a falência do Banco Português de Negócios?
Porque é que um ministro que confessa não ter soluções para satisfazer a insaciabilidade dos mercados não se demite?
Porque é que não são conhecidas as caras e os nomes dos novos senhores do mundo, accionistas e administradores das empresas de especulação financeira, bancos e seguradoras?
Porque é que os banqueiros foram recebidos pelo governo e pela oposição no processo de aprovação do orçamento?
Porque é que só é dado o microfone na comunicação social ao economistas neoliberais? Não há liberdade de opinião no regime?
Porque é que alguns desses economistas não assumem a responsabilidade das funções governativas que desempenharam nas últimas décadas?
O partido do poder e o partido da oposição não trocariam de papéis, sem qualquer rebuço, para continuar a mesma peça?
A notícia da ida de um grupo de médicos a um congresso de ginecologia (na Malásia) que incluia no programa uma visita a uma ilha (a 700 Km) em que os clínicos se disfarçaram de piratas!
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