Sentir
A glória e a graça
São próprias dos deuses
Pensar
Tal como o estar
Fora de nós
Nos faz planar nas alturas
Donde nos vemos
As mais das vezes
Muito rasteiramente...
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
terça-feira, 16 de outubro de 2007
domingo, 30 de setembro de 2007
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
domingo, 2 de setembro de 2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
subtil idades no hospital
(tudo é uma inóspita sala de espera)
os sinais são decisivos:
odor intenso a desinfectante,
multidão velha e doente
que espera e desespera...
o tempo é outro: redondo e oco.
uma empatia, um aceno, um lampejo furtivo...
e tudo, nos pavimentos atapetados a linólio...
o silêncio é o melhor discurso sobre o fundamental;
restam as palavras para o trivial e para o elíptico...
os sinais são decisivos:
odor intenso a desinfectante,
multidão velha e doente
que espera e desespera...
o tempo é outro: redondo e oco.
a salvação, a solução
dependem de coisas que não compreendemos,
apenas intuímos:uma empatia, um aceno, um lampejo furtivo...
e tudo, nos pavimentos atapetados a linólio...
o silêncio é o melhor discurso sobre o fundamental;
restam as palavras para o trivial e para o elíptico...
domingo, 19 de agosto de 2007
Aniversário
poema do Zé Luís
«17-8-2007Leão du dix-sept
Afrontador das horas
Afrontador das feras
Encantador de luas
Encantador de auroras
O nome próprio R.
Pedreiro de profissão
Construtor de catedrais,
de sonhos e de ilusões
Entre amigos festejando
No calor das sensações
Seu nome próprio R.
G. de apelido sois»
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
Ao AR
Habituei-me a esperar, com o A, pela chegada do reino dos céus.
Era só mais uns passos, e ele aí estaria. Mas, aos nossos passos, recuava o horizonte outros tantos: Incansável, o A... e o seu horizonte!
Não sei, mas a praceta nunca mais será a mesma... e ainda hoje, quando a cruzo e levanto os olhos para a varanda do terceiro, espero – e juro que vejo!— o seu aceno fraterno.
Quanto ao resto, não o vale a pena referir: por mais que dissesse, de pensamentos e recordações, seria sempre curto.
O mundo não é mais o mesmo, e infelizmente é cada vez mais diferente do mundo do A : no entanto, o mundo só é mundo porque existiram homens como o A Reis.
Era só mais uns passos, e ele aí estaria. Mas, aos nossos passos, recuava o horizonte outros tantos: Incansável, o A... e o seu horizonte!
Não sei, mas a praceta nunca mais será a mesma... e ainda hoje, quando a cruzo e levanto os olhos para a varanda do terceiro, espero – e juro que vejo!— o seu aceno fraterno.
Quanto ao resto, não o vale a pena referir: por mais que dissesse, de pensamentos e recordações, seria sempre curto.
O mundo não é mais o mesmo, e infelizmente é cada vez mais diferente do mundo do A : no entanto, o mundo só é mundo porque existiram homens como o A Reis.
domingo, 22 de julho de 2007
terça-feira, 3 de julho de 2007
segunda-feira, 2 de julho de 2007
sexta-feira, 22 de junho de 2007
do número no antebraço, da estrela na testa, à base de dados...



é preciso resistir quando o ar se torna irrespirável, resistir debaixo da terra, no subsolo, onde se alicerçam os fundamentos da sociedade:
lembremos que a cultura é o archote que arde nas trevas onde se acoitam os tiranetes...
lembremos também que a clandestinidade é a solução ditada pela legalidade ilegítima.
E é na questão da legitimidade que reside a jugular de qualquer regime...

A navegação é a melhor metáfora da existência:
Para quem não tem porto de destino não há bons ventos nem boas marés... (tradução livre de Cícero)
Nunca nos oponhamos aos ventos pois são eles que nos impulsionam, até quando pretendemos ir contra eles...
lembremos que a cultura é o archote que arde nas trevas onde se acoitam os tiranetes...
lembremos também que a clandestinidade é a solução ditada pela legalidade ilegítima.
E é na questão da legitimidade que reside a jugular de qualquer regime...


A navegação é a melhor metáfora da existência:
Para quem não tem porto de destino não há bons ventos nem boas marés... (tradução livre de Cícero)
Nunca nos oponhamos aos ventos pois são eles que nos impulsionam, até quando pretendemos ir contra eles...
sábado, 9 de junho de 2007
a vida das formas
O amor-ódio é bem patente no medo da morte e na sua quase irresistível atracção…
Irresistível atracção da morte: que outro nome dar ao morrer… de prazer?
Estar em forma!
Estar só e estar: presente!
Há quem diga que a coragem é o domínio do medo.
É benquisto, muito correcto…
Mas acho que coragem é outra coisa, coragem é simplesmente a ausência do medo que permite olhar o perigo sem qualquer distracção…
Porque é que as mulheres são mais longevas? Não me venham dizer que é por causa do físico que é coisa que não existe por si só…
Irresistível atracção da morte: que outro nome dar ao morrer… de prazer?
Estar em forma!
Estar só e estar: presente!
Há quem diga que a coragem é o domínio do medo.
É benquisto, muito correcto…
Mas acho que coragem é outra coisa, coragem é simplesmente a ausência do medo que permite olhar o perigo sem qualquer distracção…
Porque é que as mulheres são mais longevas? Não me venham dizer que é por causa do físico que é coisa que não existe por si só…
terça-feira, 5 de junho de 2007
há ou não há o risco que separa as águas?
riscar na água
Há bom e mau ordenamento, ou… há ou não há ordenamento? Aqui é que é o risco que separa as águas! Ou há... ou não há!
O desordenamento existe.
O haver bom e mau é de quem confunde o observado com o observador.
Acontece a mesma coisa com a Arquitectura!
(e tudo isto não descarta o facto da desordem ser uma ordem que não compreendemos)
Porquê tanta falta de rigor? Porque nos querem confundir?
Há bom e mau ordenamento, ou… há ou não há ordenamento? Aqui é que é o risco que separa as águas! Ou há... ou não há!
O desordenamento existe.
O haver bom e mau é de quem confunde o observado com o observador.
Acontece a mesma coisa com a Arquitectura!
(e tudo isto não descarta o facto da desordem ser uma ordem que não compreendemos)
Porquê tanta falta de rigor? Porque nos querem confundir?
a guerra dos números:
Um «engenheiro», um geógrafo e um contabilista concorrem a um emprego.
A prova de selecção consiste em responder à seguinte questão: «Quanto são dois mais dois?»
«Quatro», diz o engenheiro.
«Vinte e dois», diz o geógrafo.
«Quanto é que vocês querem?», responde o contabilista.
Adivinhem quem é que ficou com o lugar?
A prova de selecção consiste em responder à seguinte questão: «Quanto são dois mais dois?»
«Quatro», diz o engenheiro.
«Vinte e dois», diz o geógrafo.
«Quanto é que vocês querem?», responde o contabilista.
Adivinhem quem é que ficou com o lugar?
Não, não foi!
Foi um primo do S…. que nem sequer tinha concorrido!
Foi um primo do S…. que nem sequer tinha concorrido!
terça-feira, 29 de maio de 2007
a grave e a lista de schindler..
estivemos quase a ser carimbados..
(quando não há alternativa em democracia, não há democracia)
(quando não há alternativa em democracia, não há democracia)
sexta-feira, 25 de maio de 2007
otários
de ota, prenome, sub.,sing.
ordenamento!? Se a árvore está doente, corta-se a árvore e acaba-se com o problema! (muito moderno!)
flexibilidade!? Querem flexibilizar as regras até à sua descaracterização (principalmente em tudo que mete turismo, que é quase tudo neste momento)? Vão para o «terceiro mundo», enfim.. para aquelas parcelas do território onde nem o conceito de regra existe.. territórios onde o desordenamento, o desurbanismo... está tão avançado!
..e depois, vendem as coisas mais velhas do mundo com umas roupagens novas e catitas para a gente engolir!
..falo em roupas, mas em rigor, o rei vai nu!
ordenamento!? Se a árvore está doente, corta-se a árvore e acaba-se com o problema! (muito moderno!)
flexibilidade!? Querem flexibilizar as regras até à sua descaracterização (principalmente em tudo que mete turismo, que é quase tudo neste momento)? Vão para o «terceiro mundo», enfim.. para aquelas parcelas do território onde nem o conceito de regra existe.. territórios onde o desordenamento, o desurbanismo... está tão avançado!
..e depois, vendem as coisas mais velhas do mundo com umas roupagens novas e catitas para a gente engolir!
..falo em roupas, mas em rigor, o rei vai nu!
quinta-feira, 17 de maio de 2007
a visão do vazio
Não é a pressa, mas o esforço, que é o inimigo do ritmo.
Escolher ser livre é escolher?
Escolher ser livre é escolher ser; só.
De muito longe nos chega a sombra de quem tem o sol a seus pés!
Escolher ser livre é escolher?
Escolher ser livre é escolher ser; só.
De muito longe nos chega a sombra de quem tem o sol a seus pés!
terça-feira, 15 de maio de 2007
sábado, 28 de abril de 2007
a nova fronteira
A Europa, antigamente, começava nos Pirenéus: toda a gente o sabia. Agora, desfeita a antiga fronteira, começa na nova fronteira (lembram-se?).
Resta-nos o futuro! Quando não precisarem dos novos Condes de Andeiro
(Sou insuspeito porque sou pela terra, não gosto de fronteiras, nem das antigas nem das novas, ou melhor... gosto de as deixar para trás...)
Mas chegam-nos coisas giras, mileuristas? Engraçado!
Resta-nos o futuro! Quando não precisarem dos novos Condes de Andeiro
(Sou insuspeito porque sou pela terra, não gosto de fronteiras, nem das antigas nem das novas, ou melhor... gosto de as deixar para trás...)
Mas chegam-nos coisas giras, mileuristas? Engraçado!
sexta-feira, 27 de abril de 2007
a imagem (e a linguagem) há-de chegar
quinta-feira, 26 de abril de 2007
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