segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Sou, claro, um caçador...















(Índio ocidental, que o gosto da ambiguidade
O caminho do futuro exige
E também, A planície das caçadas eternas...)

Não quero dizer, como o poeta,
Que vi os melhores da minha geração caírem
Sobre as flechas da desgraça ou da perdição...
Os melhores, ou os que pela ausência aí foram guindados,
Esperam-nos, virgens, na planície das caçadas eternas...
Os outros, os melhores, no seu canto,
No seu Canto, continuam a pensar
(O exercício mais movimentado que existe)
Entre uma esquina e outra,
Com os olhos fitos no horizonte longínquo que é o seu...

1 comentário:

Anónimo disse...

Embora nunca o tivesse pensado antes, concordo contigo quando atiras (como caçador que te afirmas?)que pensar é o exercício mais movimentado que existe.
Uma ideia que me agrada muito.
beijos.